No tão divulgado caso de violência doméstica sobre "mulher adúltera", a comunidade nacional e internacional indignou-se com a decisão do Tribunal da Relação do Porto que, atenuando consideravelmente a culpa dos arguidos, condenou-os em pena de prisão, suspendendo a sua execução, a par de penas de multa. O que mais indignou a comunidade foi a fundamentação com tiradas bíblicas (do Antigo Testamento) e alusões ao Código Penal de 1886. A Igreja lamentou "o acórdão que usa a Bíblia para justificar violência".