Política
04 maio 2019 às 15h52

Assunção Cristas escreve carta aos militantes e volta a acusar Governo de mentir

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O objetivo da líder do partido é denunciar "as mentiras que correm" sobre o tema da reposição total do tempo dos professores.

Sara Beatriz Monteiro com Ana Sofia Freitas

Assunção Cristas publicou na sua página do Facebook uma carta enviada aos militantes, na qual esclarece a posição do CDS sobre a crise política em torno da reposição do tempo de serviço dos professores. O objetivo da líder do partido é denunciar "as mentiras que correm" sobre este tema polémico que abalou as estruturas do Governo e do país.

A líder do CDS reitera que o Governo está a mentir quando diz que há um calendário para o pagamento total aos professores: "É mentira. O CDS votou contra o calendário proposto pelo Bloco e pelo PCP."

Nesta carta Assunção Cristas explica ainda que ficou apenas a indicação de que será o próximo Governo a negociar a forma de pagamento, respondendo à questão "Então, o que foi aprovado ontem?".

"Que o congelamento foi de dois períodos, num total de 9 anos, determinados pelos Governos Sócrates; foram mantidos os 2 anos 4 meses e 9 dias que o Governo e Presidente da República tinham garantido; o pagamento destes 2 anos respeita integralmente o OE de 2019; tendo sido chumbados os critérios do CDS para a negociação, ficou apenas a indicação de que será o próximo Governo a ter de negociar a forma."

Assunção sublinha que "uma coisa é o tempo do congelamento, outra, diferente, é o pagamento", isto é, "não está nem nunca esteve em causa o pagamento de retroativos".