Assunção Cristas publicou na sua página do Facebook uma carta enviada aos militantes, na qual esclarece a posição do CDS sobre a crise política em torno da reposição do tempo de serviço dos professores. O objetivo da líder do partido é denunciar "as mentiras que correm" sobre este tema polémico que abalou as estruturas do Governo e do país.
A líder do CDS reitera que o Governo está a mentir quando diz que há um calendário para o pagamento total aos professores: "É mentira. O CDS votou contra o calendário proposto pelo Bloco e pelo PCP."
Nesta carta Assunção Cristas explica ainda que ficou apenas a indicação de que será o próximo Governo a negociar a forma de pagamento, respondendo à questão "Então, o que foi aprovado ontem?".
"Que o congelamento foi de dois períodos, num total de 9 anos, determinados pelos Governos Sócrates; foram mantidos os 2 anos 4 meses e 9 dias que o Governo e Presidente da República tinham garantido; o pagamento destes 2 anos respeita integralmente o OE de 2019; tendo sido chumbados os critérios do CDS para a negociação, ficou apenas a indicação de que será o próximo Governo a ter de negociar a forma."
Assunção sublinha que "uma coisa é o tempo do congelamento, outra, diferente, é o pagamento", isto é, "não está nem nunca esteve em causa o pagamento de retroativos".