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Espécies ameaçadas na Amazônia aumentam 61% em seis anos

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O Brasil tem 4.460 espécies de animais e plantas ameaçadas, o que representa 20% das mais de 21 mil espécies avaliadas. É o que mostra uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (24) pelo IBGE, que identificou ainda 9 espécies que se tornaram extintas entre 2014 e 2022.


A mais recente delas é a Perereca-gladiadora-de-sino. Outras são as aves Limpa-Folha-do-nordeste e coruja caburé de Pernambuco. Há também espécies extintas na natureza, mas com exemplares em cativeiro, com a ave Mutum-do-Nordeste que atualmente depende de programas de reprodução.

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A passagem de 2014 para 2022 não alterou a situação do Cerrado, que ocupou o segundo lugar em número de espécies ameaçadas nos dois períodos pesquisados, passando de 1.037 para 1.199. Em seguida, a Caatinga, que passou de 395 para 481. A Amazônia passou de 311 em 2014 para 503 em 2022 -aumento de 61% em seis anos.


Atualmente, mais de 7500 espécies de plantas e quase 14 mil espécies de animais fazem parte da flora e da fauna brasileira. Entre as que estão ameaçadas, mais de mil estão criticamente em perigo, e cerca de 2200 estão em perigo.


A pesquisa analisou todos os seis biomas brasileiros: Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal e Mar e ilhas oceânicas. E concluiu que o bioma mais ameaçado é a mata atlântica, com 24% das suas espécies em algum nível de risco.


Em seguida vem o Cerrado com 16% de espécies ameaçadas e a Caatinga com 15%. Na outra ponta, o ambiente mais preservado é a Amazônia, com 6%, porém o Pantanal continua sendo o bioma com menor número absoluto de espécies em risco: 74.


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