Neil Patel

Espero que você goste desse artigo. Se você quer que meu time faça o seu marketing, clique aqui.

Por que as redes sociais são tão importantes e quais são as mais usadas?

Tudo sobre redes sociais

Eu não sei você, mas eu, quando quero saber melhor sobre alguma empresa, vou logo buscar referências sobre ela nas redes sociais.

Procuro descobrir como andam as avaliações da marca, de que maneira a empresa trata seus clientes e, de quebra, aproveito para conferir se a rede social oferece conteúdos bacanas sobre produtos e serviços oferecidos.

Pareço muito exigente para você?

Bem, adivinhe só: a maioria dos clientes também é!

E se eles não ficam satisfeitos com o que encontram, são entregues de bandeja para o concorrente.

A verdade é que já faz tempo que as redes sociais transformaram não só a forma como os usuários se relacionam entre si, como também com as empresas.

E isso pode ser magnífico para você, desde que faça uma boa gestão dessas ferramentas.

Mas se esse assunto não for exatamente a sua especialidade, não se preocupe.

Neste artigo, eu apresento um guia completo que vai simplificar o seu conhecimento e te ajudar a inovar nas suas redes sociais

Explico o que são as redes sociais, para que servem e conto um monte de curiosidades sobre elas.

Tudo para que você entenda de uma vez por todas por que elas não podem faltar na sua estratégia de marketing.

Bora?

E falando nisso, não posso deixar de vender meu peixe quando o assunto é rede social. Meu time preparou um verdadeiro guia para vender por meio das redes sociais. É gratuito. Aproveite para baixar!

Afinal, o que são redes sociais?

Redes sociais são uma estrutura formada para conectar pessoas de acordo com seus interesses e valores. 

Ou seja, pode acontecer tanto no ambiente online (onde o conceito se tornou mais conhecido), mas também fora da internet, como é o caso de organizações que defendem uma causa comum.

Mas é claro que essa definição foge um pouco do que você conhece por redes sociais.

Afinal, qual a primeira coisa que lhe vem à cabeça?

Aposto um doce que você pensou no Facebook.

Ah, e seu raciocínio não está errado mesmo não.

Hoje, esse ainda é o principal nome no ranking das redes sociais já estabelecidas. Quem nunca ouviu falar, certo?

Acontece que hoje é possível colocar outras redes sociais no páreo, como é o caso do YouTube, Instagram e Tik Tok.

Mas a verdade é que o conceito de rede social é bem mais abrangente que isso, e muito mais antigo do que você imagina.

Quando surgiram as redes sociais?

Desde os primórdios, as redes sociais compreendem as relações entre pessoas que dividem interesses comuns, sejam eles religiosos, políticos, laços afetivos ou familiares.

Mas se podemos dar uma data a esse surgimento,  ela é 1997 (uma época em que os tamagotchis eram uma verdadeira sensação e “Pulp Fiction” ainda era considerado novo).

Foi nesse ano que a primeira verdadeira rede social apareceu no cenário digital. 

Estou falando do Six Degrees!

Esta plataforma, inspirada pela teoria dos seis graus de separação, deu os primeiros passos no mundo da conectividade online, permitindo que os usuários criassem perfis e se tornassem amigos com outros usuários.

Mas, claro, era apenas o começo. 

Não demorou muito para que outros gigantes do playground digital chegassem, como o Friendster em 2002, o Myspace em 2003 e, claro,aquele que mudaria o jogo para sempre: o Facebook em 2004. 

Não podemos esquecer do LinkedIn, que decidiu vestir a gravata e se juntar à festa também em 2003, oferecendo networking com um toque de classe executiva (e que está vivíssimo até hoje também).

Com os anos se passando, plataformas como Twitter, Instagram, Snapchat, e TikTok chegaram, cada uma adicionando seu próprio tempero à receita das redes sociais.

Quais são os elementos que formam uma rede social?

Primeiramente, o que seria de uma rede social sem as chamadas “Pessoas”? 

Sim, pessoas como você, eu e aquele seu tio que posta fotos de cada refeição que faz. 

Nós somos os ingredientes secretos, os protagonistas dessa rede online, conectando-nos, interagindo e compartilhando nossos pensamentos, não importa quão aleatórios eles sejam.

Em segundo lugar, o que seria uma boa conversa sem o “conteúdo”? Seja um GIF animado de um gato piano ou um artigo provocador sobre marketing influente, o conteúdo é  rei.

Mas a rainha mesmo é o “compartilhamento” e o “engajamento”. 

Quando alguém compartilha seu conteúdo ou interage com ele, é como um high-five digital. 

Isso não apenas espalha sua mensagem, mas também aumenta a possibilidade de que alguém tome uma ação, seja ela curtir, comentar ou salvar para ler durante a viagem de metrô.

Outro elemento também é a “plataforma” em si. 

Estou falando sobre o palco onde toda essa mágica acontece — o design, a usabilidade e os algoritmos astutos que decidem o que você vê e quando você vê. 

Uma boa plataforma faz com que fiquemos mais tempo do que deveríamos, porque, vamos ser honestos, quem consegue resistir a rolar só mais um pouquinho?

Por último, mas definitivamente não menos importante, é a “segurança e privacidade”. 

Em um mundo perfeito, isso seria como alguém que nunca te incomoda, mas está sempre lá para proteger você de qualquer riscos — e, de quebra, manter seus “segredos bem guardados”.

Basicamente, os elementos podem ser resumidos nessa frase: pessoas engajadas que compartilham e interagem com conteúdos incríveis, dentro de uma plataforma que é, ao mesmo tempo, sedutora e segura.

Qual a diferença entre rede social e mídia social?

Afinal, tem mesmo diferença entre rede social e mídia social?

Sim, existe!

Dá para diferenciar os conceitos, entendendo qual o significado de redes sociais e, principalmente, a sua função.

Em resumo, posso dizer que, enquanto nas redes sociais o foco é a interação entre as pessoas, nas mídias sociais, o objetivo principal é compartilhar informação e conteúdo.

Só que as mídias sociais são ainda mais abrangentes.

Por exemplo, a gente sabe que o Facebook é uma plataforma que conecta milhões de pessoas pelo mundo (quase 3 bilhões de usuários mensais), mas ele também serve como um canal de divulgação de conteúdo.

Afinal, ao mesmo tempo em que você pode interagir com amigos e empresas, também pode divulgar um vídeo, publicar um texto informativo ou postar uma música.

Não é apenas estabelecer relações, portanto.

Exemplos clássicos de mídias sociais são canais como blogs e plataformas de vídeos, a exemplo do YouTube.

Neles, embora você tenha a possibilidade de fazer uma certa interação com os demais usuários, sua verdadeira intenção ao acessá-los é usufruir do conteúdo compartilhado.

Ou seja, por definição, toda rede social é uma mídia social. Já o contrário nem sempre se aplica.

Para que servem as redes sociais?

O objetivo das redes sociais é, basicamente, conectar pessoas.

Para facilitar essa interação, elas podem assumir diferentes funções, desde entreter até ampliar as possibilidades profissionais.

Quando você cria um perfil no Instagram, por exemplo, pode desejar manter seu conteúdo apenas em modo privado.

Mas ao tornar públicas as suas postagens, seja com fotos ou vídeos, abre a possibilidade de ganhar seguidores, conquistar fãs e fazer amizades.

Isso gera compartilhamentos, curtidas e comentários, que são diferentes formas de interação clássicas desse tipo de plataforma.

Então, é correto dizer que as redes sociais, genericamente falando, servem para a interação social.

Mas também cabe destacar que cada uma delas tem suas características próprias, o que agrega funções específicas.

Como funcionam os algoritmos das redes sociais?

Os algoritmos das redes sociais são como robôs que decidem quais conteúdos você vê no seu feed. Eles analisam milhares de fatores para determinar a relevância de cada publicação para você, e então as ordenam de acordo.

Ok, só essa explicação não é o suficiente, né?

Vamos pegar o caso do Instagram.

Imagine que você acabou de postar uma foto do seu cappuccino perfeitamente decorado com aquele latte art. 

O algoritmo do Instagram entra em cena e começa a avaliar as reações à sua foto — quantas curtidas, comentários e compartilhamentos ela recebe e o quão rápido isso acontece. 

É como uma audiência aplaudindo; quanto mais barulho eles fazem, mais o algoritmo pensa: “Isso realmente é interessante!”. 

Então, ele começa a mostrar sua foto a mais pessoas, aparecendo nos feeds dos seus seguidores e, às vezes, até naquela aba cobiçada de Explorar, se você for realmente “merecedor”.

Mas o algoritmo também leva em conta as relações — se seus melhores amigos (aqueles que sempre interagem com suas postagens) derem uma olhada no seu cappuccino artístico, é provável que eles vejam sua obra-prima mais rápido. 

Só que não para por aí.

O algoritmo observa o tipo de conteúdo que cada usuário parece preferir. Digamos que você tenha uma queda por vídeos de gatinhos tocando piano…

Se você passa um bom tempo assistindo a esses vídeos e buscando eles, o algoritmo pega o recado e, claro, vai mostrar mais e mais vídeos de felinos talentosos.

E aqui está o kicker — esses algoritmos estão constantemente aprendendo e evoluindo!

Os 4 tipos de redes sociais

Talvez seja novidade para você, mas não existe apenas um tipo de rede social.

E você sabia que o usuário médio da internet passa quase 400 minutos por dia online? A maior parte desse tempo é em redes e mídias sociais.

E ainda hoje, o Facebook continua no topo, ocupando boa fatia desses 400 minutos por dia de média que mencionei.

Caso nunca tenha se dado conta disso, fique de olho em quatro diferentes formatos nos quais elas se apresentam — e como a sua empresa pode se portar nelas.

Rede social de relacionamento

As redes de relacionamento são as mais utilizadas.

Têm como principal objetivo aproximar as pessoas e criar laços entre elas.

Quem pensou no Facebook novamente, acertou. Eu sei que o nome pode enganar e dar a parecer que estou falando de redes como o Tinder, mas o Facebook (e várias outras) é também destinado a relacionamentos.

A plataforma é a maior do mundo em termos de usuários e, embora possa ser usada para diferentes necessidades, o foco continua sendo o relacionamento entre os usuários.

Serve para fazer novos amigos, reencontrar antigos, manter contato com familiares e colegas e, porque não, encontrar o amor.

Para empresas, uma das principais maneiras de usar a plataforma é atingir seu público exato (bem como aqueles com perfis semelhantes) com conteúdos, ofertas e diferenciais.

A possibilidade de figurar na timeline de cada um é uma oportunidade de ouro para enriquecer seu relacionamento e se mostrar presente no dia a dia da pessoa.

O Facebook é uma rede social enorme: você pode incorporar vídeos, live streams (transmissões ao vivo) e postagens interativas em sua estratégia para ver o que ressoa com seu público.

Minha dica é que você tente usar o algoritmo do Facebook a seu favor. Ele é projetado para priorizar postagens relevantes, valiosas e interessantes para os usuários.

Esses tipos de conteúdo tendem a gerar mais engajamento, o que pode levar a um maior alcance e melhores resultados para o seu negócio.

Rede social de entretenimento

São as redes voltadas para divulgação de conteúdo, que podem gerar relacionamentos, mas cujo valor principal está nessa oferta.

O melhor exemplo desse tipo de rede é o YouTube.

É esse canal que muita gente corre para acessar quando tem um intervalinho no trabalho e quer se distrair com algum vídeo engraçado, assistir ao clipe do artista favorito ou acompanhar dicas de YouTubers sobre os mais variados temas.

O uso desse tipo de rede para empresas já é bem difundido.

Inclusive, eu escrevi um guia sobre como sua empresa pode criar um canal bem-sucedido no YouTube!

Nesse guia, eu dou dicas que tirei da minha própria experiência com a ferramenta.

Meu canal tem quase 12 anos de existência e já contabiliza mais de 53 milhões de visualizações. Nele, proponho o seguinte para minha audiência: aprender sobre marketing digital em apenas 5 minutos por dia.

O conteúdo do YouTube é mais complexo: envolve texto (roteiro), áudio e geralmente o vídeo. É preciso editá-lo, processá-lo e só então subi-lo no canal.

E veja bem: hoje, as pessoas querem consumir coisas de qualidade — então há necessidade de um investimento.

O tipo de conteúdo varia muito: as empresas podem focar em passar dicas para sua audiência, vídeos de behind-the-scenes, sessões de Q&As (perguntas e respostas), unboxings de produtos e mesmo vídeos ressaltando a cultura corporativa.

Além disso, hoje existe o Shorts, ferramenta da plataforma que busca rivalizar em formato com o que o Tik Tok faz tão bem.

Falando nele, o Tik Tok é outro tipo de rede social de entretenimento.

Porém, existe um twist aqui: seu público é bem diferente do YouTube — tanto em idade, quanto em preferências.

Por isso, explorar essa rede exige uma estratégia bem diferente do que você faria no YouTube, por exemplo.

Afinal, são vídeos com uma pegada diferente: curtos, repletos de recursos de edição criativos e que precisam capturar a atenção do usuário em questão de segundos.

Se não, ele simplesmente passa para o próximo.

Essa dinâmica é bem impressionante quando você olha para os números: de acordo com o Influencer Marketing Hub, o Tik Tok é a plataforma que mais tem engajamento por post entre todas as concorrentes.

Rede social voltada para contatos profissionais

Hoje em dia, ficou muito mais fácil ampliar a visibilidade profissional por meio da internet, e existem redes sociais voltadas exclusivamente para isso.

É o caso do LinkedIn.

Com ele, os usuários podem disponibilizar currículos, publicar artigos e pesquisas em suas áreas de atuação ou até recrutar novos talentos para suas empresas.

Dá para encontrar vagas de emprego, se recolocar no mercado, fazer networking, conferir as novidades da sua área e muito mais.

Para empresas, o interessante do LinkedIn é a possibilidade de fazer conexões — especialmente no campo B2B.

Além de ser ótima para que organizações encontrem os melhores talentos, é também um excelente canal para encontrar perfis de clientes em potencial, já que cada vez mais empresas se inscrevem na plataforma.

Hoje são cerca de 250 milhões de usuários ativos por mês — um potencial que não deve ser ignorado.

Rede social de nicho

Também conhecida como rede social segmentada, geralmente, é voltada para públicos mais específicos.

Um exemplo que ilustra bem essa categoria é o TripAdvisor, plataforma digital criada para divulgação de conteúdo nas áreas de turismo e gastronomia.

Por meio dessa rede, os usuários podem conferir dicas de viagem e avaliar os mais diversos serviços ao mesmo tempo que trocam informações com outras pessoas.

O Goodreads, por outro lado, é uma plataforma para os amantes da literatura.

Você pode usá-la para alcançar um público literário e promover seus livros mais recentes ou produtos relacionados à literatura.

Outro exemplo no campo do entretenimento é o Letterboxd, uma rede social para fãs de cinema e TV.

Essa pode ser uma ótima oportunidade para se conectar com um público ávido por produtos relacionados ao nicho, bem como interagir com os fãs e conversar sobre os últimos lançamentos de filmes.

Além disso, não poderia deixar de mencionar o Stack Overflow, própria para desenvolvedores e profissionais de TI.

Você pode usar esta plataforma para se conectar com clientes experientes em tecnologia e promover produtos, serviços e inovações relativas ao segmento.

Essas ferramentas são bastante úteis, sobretudo para as empresas, já que permitem um diálogo mais direto com os clientes e oferecem constantes feedbacks.

As vantagens e desvantagens das redes sociais

Por mais que muitos marqueteiros costumem focar no potencial das SERPs, não há como negar que as redes sociais são um pilar de nossas vidas.

Isso inclui eu, você, sua empresa e os clientes dela.

De acordo com o Global Statshot Report de 2024, mais de 5 bilhões de pessoas utilizam alguma plataforma em todo mundo.

É mais que a metade do número total de pessoas no planeta, já pensou?

Muitas dessas pessoas, inclusive, utilizam as redes sociais como fonte primária de informações.

E vamos lá: eu e você sabemos que isso pode criar problemas a depender da fonte dessas infos, mas também não pense nessa afirmação apenas como “consumo de notícias jornalísticas”.

Pessoas usam redes como essas para conhecer uma marca, entender como utilizar melhor um produto, conhecer os prós e contras de investir em tal serviço de assinatura, decidir qual restaurante será escolhido no dia… Enfim.

No entanto, isso não quer dizer que basta criar o perfil da sua empresa, postar qualquer coisa e esperar para fechar negócios.

É essencial ter uma estratégia em ação — o que suscita outra discussão que gostaria de ter com você: as vantagens e desvantagens de estar nesse ambiente.

Aqui, o foco dessa conversa vai ser na presença de empresas nessas plataformas.

Tem muita coisa legal (e algumas nem tanto) que preciso te contar. Que tal conferir? Veja só:

Branding

Está aí um termo bem popular, concorda?

Mas branding não é o que empurraram para você durante todos esses anos. Não é somente sobre sua identidade visual ou a embalagem de seus produtos. É muito mais do que isso.

Já expliquei em meu guia sobre branding, mas vou dar meus dois centavos aqui também:

Uma marca é muito mais do que ela aparenta ser, mas sim tudo que ela significa para o consumidor.

No Reino Unido, um competidor da Heinz quis saber porque os baked beans (feijões cozidos) da empresa americana eram tão mais populares que os seus.

Após testes cegos, eles descobriram que dois terços dos entrevistados preferiram os feijões do competidor, e não da Heinz.

Porém, nos testes em que as marcas eram exibidas aos entrevistados, eles apontaram o produto da Heinz como o melhor.

Estranho, né?

Esse é o poder do branding: literalmente mudar o quanto algo parece bom.

Mas do que se trata esse negócio? Bom, em poucas palavras (que eu tirei de uma definição de John Jantsch), trata-se da arte de se tornar reconhecível, gostável e confiável.

É por isso que a rede social é tão importante para sua estratégia de branding: ela pode ajudar você a acertar o jackpot nesses três fatores que mencionei acima.

Primeiro que a rede social é normalmente uma plataforma voltada para que marcas encontrem sua audiência exata. Isso permite que uma empresa lapide campanhas de marketing justamente para atingir essas pessoas.

Assim, uma marca pode mostrar sua personalidade para seu público-alvo e, assim, conectar-se com eles em um nível emocional.

Outro ponto é a questão do conteúdo: as redes sociais possibilitam a criação e publicação de posts nos mais variados formatos.

É uma verdadeira sandbox de possibilidades para capturar a atenção dos usuários, bem como mantê-los engajados.

Por fim, vale falar da possibilidade de interagir com seus seguidores: responder comentários, deixar um like, brincar com quem engaja com seus posts, entre outras ações.

Criação de comunidade engajada

Construir uma comunidade engajada de usuários, leads e clientes é uma das maiores vantagens de usar redes sociais.

Ter uma comunidade ativa pode fornecer informações valiosas sobre as necessidades e desejos de seu público-alvo.

Com essas informações, você pode adaptar suas estratégias de branding e marketing para entender exatamente o que sua audiência busca.

O melhor? Ao promover uma comunidade engajada, você pode construir relacionamentos duradouros com seus clientes.

Isso eu chamo de marketing de relacionamento bem feito.

Um exemplo é a Netflix, que arrasa em seu perfil no Twitter (uma rede social complicada de conquistar engajamento) e criou uma forma bem inovadora de interagir com os clientes.

E veja bem: isso é complexo.

Não se trata somente de postar memes ou de escrever piadinhas. É preciso de um balanço muito harmônico, afinal, o objetivo é ser autêntico.

Na prática, voltando ao bom e velho dialeto do marketing, esses relacionamentos podem ser aproveitados para aumentar a fidelidade à marca e ajudar a reter clientes ao longo do tempo.

Envolver-se com sua comunidade também pode fornecer oportunidades para cross selling, bem como impulsionar o tão desejado boca a boca.

Seus clientes satisfeitos podem se tornar seus maiores defensores da marca, promovendo sua empresa em suas próprias redes e ajudando você a alcançar novos públicos.

Sabe o que isso quer dizer, em termos de KPIs? Eu te digo: um maior LTV!

Possibilidade de interagir com os clientes

Lembra da “mala direta”? 

Interagir com sua comunidade nas redes sociais é basicamente como ter uma mala direta com seu público.

É um divisor de águas quando se trata de construir confiança e lealdade.

Quando seu público vê que você é rápido em responder às perguntas deles, eles se sentem ouvidos e valorizados.

Isso é enorme para a sua marca.

Mas há mais do que apenas estar presente.

Você pode usar essa oportunidade para mostrar sua experiência e fornecer informações valiosas.

Por exemplo, digamos que você administre um restaurante: você pode compartilhar receitas, dicas de culinária ou mostrar highlights dos bastidores da sua cozinha.

Esse tipo de conteúdo não apenas fortalece sua marca, mas também faz com que seu público se sinta parte do processo.

Erros de comunicação podem ser perigosos

Por outro lado, as empresas precisam ser cautelosas ao usar as redes sociais.

Um movimento errado e você pode dar adeus a imagem de uma marca autêntica e cuidadosamente elaborada.

Algo que eu costumo pensar é o seguinte: como plataforma pública, a rede social é uma faca de dois gumes.

Um erro de comunicação pode ocorrer de várias formas, desde um simples erro de digitação até declarações ou posicionamentos polêmicos.

Esses erros podem se tornar virais rapidamente e causar danos à reputação da sua marca.

Isso pode levar à negativa reação do público, o que impacta na fidelidade à marca e até mesmo ocasionar a perda de clientes.

O ponto principal é que as empresas precisam estar atentas ao que publicam.

Tudo deve ser muito bem pensado.

E faz sentido, certo? Eu penso muito nas coisas que falo publicamente, assim como qualquer pessoa pública, político ou mesmo marca.

Um guia de posicionamento é essencial nessas horas!

Exemplos de empresas que usam muito bem as redes sociais

Bons exemplos do uso das redes sociais não faltam.

Mas há sempre formas inovadoras de engajar e encantar clientes.

Uma delas, como mencionei antes, vem do perfil da Netflix no Twitter (bem como os perfis dentro de seu guarda-chuva, como aqueles dedicados a séries, filmes e realities próprios).

Porém, existem outras maneiras de conquistar bons resultados.

O Starbucks é f#&@ nisso.

Olha só esse exemplo abaixo, que tirei de um post do Social Pilot, que mostra o uso de conteúdo gerado pelo usuário para criar… Conteúdo!

Outro exemplo que gosto bastante é da Gillette, que apostou em um comercial de vídeo para aquecer discussões por toda internet.

E foi controverso, ao menos um pouco, e desse tipo de ousadia eu gosto!

A campanha mirou em uma reinterpretação moderna do que é a masculinidade e do que significa ser um homem hoje em dia.

O curta mostrou vários exemplos “tradicionais” de masculinidade que suscitavam coisas associadas ao gênero, como o medo de mostrar emoções e o bullying.

Além disso, a campanha se comprometeu a doar US$1 milhão para organizações sem fins lucrativos que promovessem ações nesse sentido.

O resultado? Vários, mas principalmente que o curta acumulou 30 milhões de visualizações em pouco tempo. Hoje, tem quase 40 milhões.

Exemplos de empresas que erraram na comunicação

Agora, falando dos erros nas redes sociais, tem um que sempre me vem à cabeça.

O bot da Decolar.com, que fornecia respostas automáticas aos usuários do Twitter, mencionando primeiro o nome dos usuários.

Acontece que no Twitter você tem dois nomes: sua @, que é a forma mais “oficial” de mencionar alguém, e outro campo de escrita livre.

O bot da empresa mencionava essa segunda opção — e aí você já viu, né?

Esse é um dos exemplos mais “leves” que consegui buscar, pois a galera resolveu zoar de todas as formas.

Essa ação rendeu 70 mil menções à marca e durou tempo suficiente para gerar incontáveis piadas.

Quais são as redes sociais mais usadas no mundo em 2024?

A resposta está na ponta da língua, mas cabe reforçar.

O Facebook é a rede social mais utilizada no mundo, com 3 bilhões de usuários, segundo dados do Statshot Report.

  1. Facebook (3,04 bilhões)
  2. YouTube (2,49 bilhões)
  3. WhatsApp (2 bilhões)
  4. Instagram (2 bilhões)
  5. Tik Tok (1,56 bilhão)
  6. WeChat (900 milhões)
  7. Facebook Messenger (979 milhões)
  8. Telegram (800 milhões)
  9. Douyin (752milhões)
  10. Snapchat(750 milhões)

E sim, é preciso falar sobre esse top 10.

O Facebook ainda mantém o precioso primeiro lugar, mas sejamos justos: a plataforma já não é mais o centro das atenções, concorda?

A verdade é que houve um movimento demográfico bem evidente, que levou usuários mais novos a se dissiparem por outras redes, como Instagram, Snapchat (especialmente nos EUA), Tik Tok, entre outros.

Porém, é fato também que o reinado do Facebook está mais forte do que nunca… Afinal, a empresa, que agora se chama Meta, Inc. possui nada menos que 3 grandes players em seu guarda-chuva: o Facebook, Instagram e o WhatsApp.

A presença do YouTube no segundo lugar é também um indicativo da força do formato de vídeo.

Mais familiar aos usuários de longa data, bem como um nome popular aos internautas mais novos, é a famosa “panela velha que faz comida boa”.

Brincadeiras à parte, o YouTube é impressionante: a plataforma conserva uma base de usuários muito ampla, que varia desde pessoas de mais de 65 anos até os mais novos.

Além disso, o conteúdo postado na plataforma por seus criadores é o mais variado possível.

Dá pra achar quase tudo lá!

Quais são as redes sociais mais usadas no Brasil em 2024?

E no Brasil, como se dá o uso das redes sociais?

Bom, há muito o que falar sobre o tema, então vou mergulhar direto no top 10 brasileiro.

Antes, porém, gostaria de compartilhar alguns dados:

  • De acordo com a Statista, espera-se que o número de usuários brasileiros de redes sociais chegue na casa dos 188 milhões até 2027.
  • Hoje, a penetração dessas plataformas é de cerca de 77%, com maior percentual na região Sul.
  • Mais de 84% da população usa tais plataformas diariamente — nos adultos, a fatia é de 92%.

Agora, que tal ver a lista de mais usados no Brasil?

  1. WhatsApp: 165 milhões de usuários
  2. Youtube: 138 milhões de usuários
  3. Instagram: 122 milhões de usuários
  4. Facebook: 116 milhões de usuários
  5. Tik Tok: 73,5 milhões de usuários
  6. Facebook Messenger: 65,5 milhões de usuários
  7. LinkedIn: 56 milhões de usuários
  8. Pinterest: 30 milhões de usuários
  9. Twitter: 19 milhões de usuários
  10.  Snapchat: 7,6 milhões de usuários

WhatsApp

O WhatsApp foi a rede social mais utilizada no Brasil. Isso vale tanto em 2024, como 2023, 2022…

O número de usuários em 2024 é de 146 milhões. Mas a penetração do aplicativo é o que realmente impressiona: 99%.

É, eu sei: o WhatsApp é a plataforma que menos se parece com uma rede social, certo? Mas não há como negar o aspecto social: ele aproxima pessoas de uma forma extremamente versátil.

Isso porque se engana quem pensa que o zap se trata somente de conversas pessoais.

Hoje, é possível criar grupos enormes e mesmo comunidades para se engajar em diferentes temas.

Para negócios, inclusive, o WhatsApp Business já é uma realidade: a plataforma pode ser utilizada para atendimento e vendas!

Sua empresa ainda não o utiliza? Pois recomendo criar logo um perfil comercial!

Eu escrevi um guia completo com dicas de marketing no WhatsApp que podem ser úteis para sua empresa, afinal, a plataforma:

  • É gratuita!
  • Tem altas taxas de abertura;
  • É utilizada em todos os segmentos;
  • Possibilita o envio de mensagens em massa;
  • Aproxima organização e cliente por meio de um canal direto e privado;
  • É possível utilizar automação para agilizar atendimentos ao cliente;
  • Entre vários outros motivos!

Youtube

O YouTube é o segundo da lista de maiores redes sociais no Brasil, com cerca de 138 milhões de usuários e bilhões de horas de visualizações por mês.

A plataforma representa uma oportunidade incrível para uma empresa exibir sua marca e atingir um grande público.

Mas não se trata apenas de ter um canal no YouTube.

Para realmente aproveitar ao máximo esse gigante, as empresas precisam se concentrar nas métricas que importam, como o watchtime.

Quanto mais tempo alguém passa assistindo seus vídeos, maior a probabilidade de se lembrar de sua marca.

É por isso que é essencial criar um conteúdo atraente que mantenha a audiência engajada.

Além disso, visualizações, inscritos e comentários também importam.

Outro aspecto fundamental aqui é o SEO para YouTube.

A otimização para mecanismos de busca ajuda seus vídeos a aparecerem nos resultados de pesquisa dos usuários.

Aqui, utilizar as palavras-chaves corretas nos títulos e descrições também é essencial, aumenta sua visibilidade e possibilita que você alcance um público mais amplo.

Em termos de vendas simples, o YouTube pode ser uma ferramenta poderosa para as empresas mostrarem seus produtos de maneira envolvente e visualmente atraente.

Ao criar vídeos de demonstração ou tutoriais, pode-se destacar com eficácia os benefícios de seus produtos e dar aos clientes em potencial uma amostra do que podem ter.

Por exemplo, uma empresa que vende produtos de skincare pode criar um vídeo demonstrando como usar seus cremes em uma rotina de cuidados simples e eficaz.

Eles poderiam então incluir um link para comprar os produtos diretamente da descrição do vídeo ou em seus comentários, de modo que seja mais fácil para o cliente dar o próximo passo.

Por outro lado, as vendas complexas geralmente exigem uma abordagem mais personalizada.

O YouTube pode desempenhar um papel nisso, permitindo que as empresas criem vídeos personalizados para clientes individuais, destacando suas necessidades específicas e fornecendo soluções personalizadas.

As empresas também podem usar o conteúdo de vídeo para educar seus clientes e fornecer informações valiosas que ajudarão a construir confiança e credibilidade.

Por exemplo, uma empresa que vende um ERP pode criar um tutorial passo a passo dos recursos do software, adaptado às necessidades específicas do cliente em potencial.

Essa abordagem não apenas demonstra a experiência da empresa, mas também ajuda o cliente a entender como o software pode ajudar a resolver seus desafios exclusivos.

Instagram

O Instagram é um player muito importante no cenário brasileiro, com mais de 122 milhões de usuários ativos.

Para as empresas, isso significa um grande público esperando para ser engajado e convencido a fazer uma compra.

A natureza visual da plataforma a torna ideal para mostrar produtos e aumentar o brand awareness.

Mas não se trata apenas de fotos bonitas e vídeos cativantes — o Instagram oferece um poderoso funil de vendas, dando às empresas a oportunidade de alcançar clientes em potencial em todas as etapas, desde a conscientização até a conversão.

Ao usar uma combinação de conteúdo orgânico e anúncios direcionados pelo Instagram Ads, as marcas podem alcançar seu público ideal e impulsionar as vendas de uma maneira mais cativante.

A abordagem algorítmica da plataforma para entrega de conteúdo significa que os anúncios têm maior probabilidade de serem vistos por aqueles que têm maior probabilidade de se envolver.

Com uma boa estratégia, tenho certeza que sua marca pode se destacar!

Facebook

O Facebook pode ter perdido seu primeiro lugar, mas ainda é uma ferramenta valiosa para as empresas.

Com 116 milhões de usuários, ele oferece um enorme conjunto de recursos e uma base gigantesca de clientes em potencial para as empresas alcançarem.

O poderoso Facebook Ads, o mecanismo de anúncios da plataforma, permite a criação de campanhas complexas, possibilitando atingir públicos super específicos com mensagens, ofertas e conteúdos precisos.

Na prática, falamos em um melhor ROI e taxas de conversão mais altas!

Além disso, as opções avançadas de segmentação do Facebook o tornam uma ferramenta valiosa para as organizações encontrarem e se envolverem com clientes em potencial, ajudando a movê-los mais adiante no funil de vendas.

No Brasil, a coroa já não é mais do Facebook, mas é aquilo que eu ouvi uma vez em terras brasileiras e acho que se aplica aqui:

“Um rei nunca perde a sua majestade”.

Tik Tok

Tik Tok é uma plataforma em rápido crescimento no Brasil, com mais de 73,5 milhões de usuários.

É uma rede social que as empresas definitivamente devem ter em seu radar, especialmente quando o assunto é público jovem.

A cultura da plataforma de vídeos, que preza por peças criativas, visualmente atraentes e cativantes, apresenta uma grande oportunidade para as organizações se envolverem em tags, trends e criarem campanhas fora da caixinha.

Seja por meio de desafios de dancinhas ou vídeos dublados por áudios que estouram em popularidade, a rede oferece uma maneira nova e inovadora para as empresas atingirem seu público-alvo.

Aqui, vale destacar o papel do Tik Tok Ads, que aproxima as marcas de usuários ávidos por novidades das suas marcas preferidas.

Facebook Messenger

O Facebook Messenger pode ser apenas uma plataforma de bate-papo, mas seu poder não deve ser subestimado.

Com 65,5 milhões de usuários estimados no Brasil, é a sexta mídia social mais utilizada.

Eis porque é crucial para as empresas: comunicação direta.

Ao contrário de outras redes, o Facebook Messenger permite uma comunicação direta e individual com os clientes.

Isso pode ser usado para o atendimento direto ao cliente, atualizações sobre disponibilidade de produtos, horários de atendimento — e até vendas.

Além disso, com recursos como chatbots automatizados, as marcas podem simplificar a comunicação e economizar tempo.

Talvez você esteja se perguntando porque essa é uma rede diferente do Facebook, visto que ambas funcionam juntas.

Acontece que desde 2016 o próprio Facebook a separou (tanto que, em dispositivos mobile, são dois apps distintos).

LinkedIn

LinkedIn é a melhor rede social B2B e, no Brasil, conta com cerca de 56 milhões de usuários.

É uma rede profissional, onde talentos encontram oportunidades de emprego e enriquecem seu networking.

Mas é também uma rede onde empresas divulgam suas vagas, oportunidades, dia a dia, conquistas e, claro, clientes!

A chave para o sucesso no LinkedIn é ter uma presença forte, uma estratégia bem definida e muita criatividade.

Com a abordagem certa, as empresas podem usar o LinkedIn para interagir com clientes em potencial, gerar leads e construir uma forte rede de contatos.

Esteja você visando pequenas empresas, startups ou grandes corporações, é possível se aproveitar dos recursos do LinkedIn Ads para atingir clientes B2B com mais facilidade que em outros canais.

Pinterest

O Pinterest é uma rede social interessante: um mood board definitivo para pessoas que adoram sonhar e planejar.

Com 30 milhões de usuários no Brasil, esta plataforma é o lugar perfeito para as empresas se conectarem com clientes que buscam inspiração.

Enquanto o Instagram tem tudo a ver com mostrar o produto finalizado, o Pinterest tem tudo a ver com a fase de planejamento — o sonho, por assim dizer.

Só isso já cria uma brecha para várias possibilidades de conteúdos, certo?

É por isso que é tão importante que as empresas tenham presença no Pinterest.

Seja você um tatuador, uma construtora ou uma firma de arquitetura, há um público no Pinterest esperando para se inspirar com seu trabalho.

Além disso, com seu estilo visual baseado em pastas e pins, o Pinterest oferece uma maneira única e envolvente para as empresas exibirem seus produtos e serviços.

E ainda tem um grande material para os negócios.

Twitter (X)

O Twitter, ou X, com seus 19 milhões de usuários no Brasil, pode ser uma das plataformas de mídia social “mais legais”, mas também é uma das mais exigentes.

É o lugar onde você encontrará comunidades de nicho, celebridades, influenciadores e muito mais, compartilhando seus pensamentos e opiniões sobre uma variedade de tópicos.

É uma plataforma que se preocupa em acompanhar o que há de melhor e mais recente, e é por isso que é essencial que as empresas estabeleçam uma presença aqui.

Com a recente venda da plataforma para Elon Musk, podemos esperar algumas mudanças interessantes que podem revolucionar o Twitter como o conhecemos. E isso começa pelo nome, que agora é X!

Snapchat

O Snapchat pode não ser o maior destaque no cenário de redes sociais no Brasil, mas não subestime seu poder.

Com seu recurso exclusivo de mensagens que desaparecem em pouco tempo, as empresas podem criar uma sensação de exclusividade e urgência, perfeita para promoções e eventos especiais.

Além disso, sua base de usuários mais jovens oferece a chance de se conectar com o cobiçado mercado millennial.

7 passos para montar uma estratégia de marketing nas redes sociais

Agora que você já sabe um pouco mais sobre a história das redes sociais, eu pergunto: como a sua equipe tem usado essas ferramentas para alavancar as vendas e melhorar o relacionamento com o cliente?

Como mostrei até aqui, cada rede social tem seu público e suas características.

Se bem aproveitadas, podem dar uma visibilidade incrível para sua marca!

Se você ainda não tem uma estratégia de marketing voltada para as redes sociais na sua empresa, preste atenção às dicas que vou dar agora.

1. Escolhendo as redes sociais da sua empresa

Muita gente acha que investir em todas as redes sociais é o melhor negócio. Mas, às vezes, menos é mais.

O que eu quero dizer com isso?

Que nem sempre o seu público estará presente em todas as redes, e sair atirando para todos os lados é perda de tempo e de recursos.

Por mais visibilidade que você queira dar à sua marca, há nichos que simplesmente não estão interessados no que você tem a vender.

Em vez disso, faça uma pesquisa minuciosa sobre as redes mais acessadas pela sua persona e concentre suas energias apenas nessas plataformas.

2. Planejamento

Para que o gerenciamento das redes sociais da sua empresa seja bem-sucedido, algumas coisas precisam ficar claras.

As publicações não devem ser feitas de maneira aleatória – é preciso que elas sigam uma ordem, além de manter uma periodicidade.

Portanto, procure definir com toda antecedência possível:

  1. Quais conteúdos serão aproveitados
  2. Para que canais e para qual persona os conteúdos serão direcionados
  3. Os dias e os horários das publicações.

E como você vai garantir que tudo saia da melhor maneira possível?

É isso mesmo: planejando.

3. Produção de conteúdo

Depois de definidas as estratégias, é hora de colocar a mão na massa e produzir conteúdo para as redes sociais.

Essa etapa deve ser pensada com bastante cuidado e carinho, já que ajuda a aproximar a marca do usuário, gerar identificação e criar laços de relacionamento com o público.

Então, capriche!

Ofereça ao seu público os melhores artigos, invista em artes como infográficos, publique vídeos interessantes, faça transmissões ao vivo, seja original.

Lembre-se de que o material deve ser relevante – e existe uma boa diferença entre um conteúdo qualquer e um bom conteúdo.

Dica: crie um calendário editorial para gerenciar as publicações dos conteúdos.

4.Geração de Leads

É muito comum a ideia de que as redes sociais das empresas servem apenas para garantir a interação da marca com o usuário.

Mas as redes sociais têm muito mais potencial do que isso, como a geração de leads qualificados, por exemplo.

Com as ferramentas certas, persona definida e conteúdo relevante, converter clientes para sua marca fica muito mais fácil.

5. SAC 2.0

Os clientes buscam formas cada vez menos burocráticas de conversar com a empresa, seja para resolver um problema, tirar uma dúvida ou fazer uma reclamação.

É para isso que serve o SAC 2.0: facilitar a vida do cliente, oferecendo a ele atendimento digital.

E por que não usar as redes sociais para isso?

Disponibilizar esse tipo de comunicação, seja por mensagem ou por um chat online, certamente, vai ajudar a aumentar o índice de satisfação do seu cliente.

6. Monitoramento e análise

Depois de seguir todas as etapas, não se esqueça de verificar como anda a performance da sua estratégia.

Hoje, existem várias métricas que podem oferecer números bastante precisos sobre os resultados nas suas redes.

Vou falar um pouco sobre cada uma delas.

Fique de olho!

Alcance

É uma das métricas mais importantes e revela quantas pessoas foram atingidas pela sua publicação.

O alcance pode ser pago ou orgânico.

Tráfego

Bombar no Facebook e Instagram é ótimo, mas é claro que você também quer um bom número de visitantes no seu blog ou no seu site, acertei?

O tráfego vai dizer quantas pessoas chegaram até essas páginas por meio das redes sociais.

Engajamento

Curtidas, comentários, compartilhamentos… tudo isso faz parte do engajamento do público com sua marca.

É sempre importante saber que tipo de reações as publicações estão causando no público.

Ainda não sabe como chamar a atenção do usuário?

Experimente usar:

Crescimento do canal

A partir das etapas anteriores, fica mais fácil avaliar como está o crescimento do seu canal, que pode ser mensurado com base no aumento do número de seguidores.

Métricas de vaidade

Já viu uma simples publicação no Facebook ganhar milhares de likes? Ou um perfil de uma empresa no Instagram com mais seguidores do que artistas da Globo?

Que bom para a marca!

Mas isso significa que ela está indo bem nos negócios? Nem de longe.

Por isso, aprenda: qualidade vem sempre antes de quantidade.

Curtidas e compartilhamentos são importantes, sim, mas não são tudo e nem conseguem ditar a saúde do seu negócio.

E se um dia você se encontrar mais empolgado com números do que com a captação de leads, por exemplo, volte ao começo deste texto para lembrar que as redes sociais podem fazer muito mais que isso pela sua empresa.

7. Anúncios

Infelizmente, por melhor que seja sua estratégia de marketing nas redes sociais, muitas vezes, o conteúdo publicado não atinge um número satisfatório de pessoas de forma orgânica.

A boa notícia é que investir em anúncios ajuda a expandir seu conteúdo, com opções que não precisam pesar no seu orçamento.

Facebook Ads

Sabe quando você está navegando pelo seu feed de notícias, quando, de repente, do nada, aparece uma publicação de uma página que você sequer deu like?

É bem provável que seja um anúncio do Facebook Ads.

E não pense que essas publicações são lançadas de maneira aleatória nos feeds por aí: antes de o anúncio brotar na sua telinha, o Facebook já identificou quais páginas você curte, o que costuma pesquisar e que tipo de compartilhamentos faz.

Assim, ele só sugere aos usuários aquilo que realmente tem a ver com as preferências dele.

O Facebook Ads é uma excelente pedida, uma vez que grande parte dos internautas são usuários da plataforma, que oferece ainda a possibilidade de impulsionar suas publicações por baixos valores.

Instagram Ads

Também bastante utilizado pelas marcas brasileiras, o Instagram Ads promove a veiculação de anúncios tanto nos feeds quanto nos Stories do aplicativo.

É uma ótima maneira de trazer visibilidade para as empresas, já que tem aquele apelo visual tão característico do Instagram, seja no formato de vídeos curtos ou fotos.

Linkedin Ads

Indicado sobretudo para as empresas que trabalham com o formato B2B, o LinkedIn Ads tem uma grande vantagem: possui leads mais qualificados que em outros canais.

Dessa forma, fica mais fácil direcionar a publicidade para o público de preferência.

Twitter Ads

Esse tipo de anúncio geralmente aparece para o usuário em três formatos diferentes:

  • Tweets Promovidos
  • Contas Promovidas
  • Assuntos Promovidos.

De acordo com o próprio Twitter, o principal objetivo dessa ferramenta é “trazer anúncios interessantes e úteis para o usuário”.

Embora sejam anúncios pagos, todos podem interagir com essas publicações da mesma forma que interagem com conteúdo orgânico.

YouTube Ads

Quem nunca se deparou com um anúncio no YouTube enquanto utilizava a ferramenta?

Essas propagandas, que nem sempre são bem recebidas pelos usuários, são hoje estratégia usada por grande parte das empresas.

De acordo com o YouTube, com os anúncios, você alcança clientes em potencial e os incentiva a realizar ações no momento em que assistem ou pesquisam vídeos na plataforma, e ainda tem uma vantagem extra: você só paga quando eles demonstram interesse.

E se quiser saber mais sobre como utilizar as redes sociais no seu negócio, clique aqui e baixe o nosso ebook sobre como gerar leads com as redes sociais

Tik Tok Ads

Você já se pegou scrollando pelo Tik Tok e trombou com uma publicidade em vídeo — sem nem perceber que era?

Esse é o poder do Tik Tok Ads, que permite que marcas e anunciantes criem e promovam anúncios no aplicativo, segmentando públicos específicos com base em dados demográficos, interesses, comportamentos e muito mais.

A plataforma oferece uma variedade de formatos de anúncio, como anúncios no feed, brand takeovers, desafios de hashtag, entre outros.

Com a crescente popularidade do aplicativo, o TikTok Ads se tornou uma ferramenta valiosa para as empresas alcançarem um público mais jovem e engajado.

Ads nas redes sociais

Conquistar o topo dos ads nas redes sociais é uma das corridas mais insanas que venho testemunhando no mundo do marketing digital.

Com bilhões de usuários e infinitas oportunidades para alcançar novos clientes, não é surpresa que cada vez mais empresas estejam recorrendo a essas plataformas para maximizar seu público e fechar mais negócios.

Seja por meio de vídeos engraçados no Tik Tok ou do poderoso mecanismo de anúncios do Facebook, essas plataformas são a chave para conquistar aqueles números polpudos de centenas de milhares.

Mas sabe o que é legal?

Apesar de toda competitividade e independentemente da plataforma que você usa, as oportunidades de aparecer para sua audiência estão sempre evoluindo.

Quer se trate de novos algoritmos, opções de segmentação aprimoradas ou novos formatos criativos de anúncios, sempre há uma nova maneira das empresas alcançarem seu público e expandirem seus negócios.

Mas, como sempre, há um porém.

Os anúncios em redes sociais não são uma solução perfeita e nem mesmo instantânea.

Leva tempo, esforço e planejamento estratégico para garantir que seus ads sejam vistos pelas pessoas certas e gerem os resultados desejados.

Com a abordagem certa, porém, o potencial de sucesso é enorme.

E você, já sabe como estruturar seu planejamento de marketing nas redes sociais?

Chat GPT, automações e as redes sociais

Você percebeu como o assunto das inteligências artificiais teve um boom em 2023?

É que soluções como o Chat GPT tomaram o mercado de assalto e já estão revolucionando várias facetas do dia a dia de profissionais de marketing.

Eu sei, há várias questões éticas sobre o tema — que prefiro deixar para outro artigo.

No entanto, seria tolo se não falasse sobre como essas soluções, sejam de IA, quanto também de automação, estão revolucionando o mundo das redes sociais e do marketing.

É a tecnologia trabalhando a favor das pessoas e empresas, ajudando-as a encontrar (mais facilmente) aquele detalhezinho que pode ser considerada uma vantagem competitiva.

Para ficar no meu campo principal, sei que essas ferramentas avançadas podem ajudar SEOs e profissionais do setor a criar estratégias mais ricas, diversificadas e sólidas, levando seu planejamento digital para o próximo nível.

Por exemplo, o Chat GPT pode ajudar a escrever conteúdo de alta qualidade que fale com seu público, bem como ajudar a organizar calendários de conteúdo eficientes para estruturar suas postagens em várias plataformas.

Essas ferramentas de IA também podem ajudar a otimizar meta-tags, títulos e até mesmo auxiliar na escrita de scripts complexos para podcasts ou vídeos do YouTube.

Todos esses recursos permitem que as empresas economizem tempo e recursos e se concentrem nos aspectos criativos de seu conteúdo.

E claro, não há como não falar de automação.

Os chatbots já são uma ferramenta poderosa para automatizar o suporte ao cliente em plataformas de mídia social, como Facebook Messenger ou WhatsApp.

Eles possuem tecnologia de IA e podem lidar com consultas básicas de clientes, liberando equipes humanas para se concentrar em questões mais complexas.

As empresas também podem aproveitar as soluções de automação para o Instagram, como automatizar o uso de hashtags, agendamento de postagens e muito mais.

Um exemplo é o Mobile Monkey, uma ferramenta de automação que funciona com a API do Instagram.

Ela ajuda a criar um funil B2B direto em postagens da plataforma, de modo que a área de comentários do conteúdo em si se torne uma máquina de conversão.

Com integrações simples, é possível automatizar a coleta de leads ao utilizar gatilhos (como comentários em um post ou live na plataforma) para encaminhar usuários para fluxos em sua plataforma de CRM, por exemplo.

Enfim… As possibilidades são infinitas, sério!

Conclusão

As redes sociais são parte da minha, da sua, da nossa vida.

Elas são uma parte essencial da rotina das empresas — desde do artesão do seu bairro até a maior multinacional B2B que você possa imaginar.

E sabe do que mais? Todos estão utilizando essas plataformas: das crianças assistindo programas cuidadosamente curados pelo YouTube Kids até o público mais sênior, que está encontrando velhos amigos no Facebook.

Porém, não são todas as redes sociais que funcionam para todos os negócios — isso é fato.

Por isso somos tão cuidadosos em falar: esteja onde sua persona está!

Dessa maneira, você não apenas se aproxima do seu cliente ideal, mas também aproveita toda máquina de anúncios da plataforma para atingi-los de maneira precisa e eficaz.

O essencial aqui é ser seletivo e rigoroso com o conteúdo criado. Nada de ir pelo caminho mais genérico.

Seja único, autêntico e inovador!

E você, ficou com alguma dúvida? É só fazer um comentário logo abaixo que te respondo o quanto antes!

Perguntas frequentes sobre redes sociais

O que são as redes sociais?

Redes sociais são plataformas digitais que facilitam a criação e compartilhamento de informações, ideias e expressões pessoais, proporcionando a interação e comunicação entre usuários conectados por interesses ou relações pessoais.

Qual é a função das redes sociais?

As redes sociais primam pela conexão entre indivíduos e comunidades, oferecendo espaço para interação social, engajamento em discussões, compartilhamento de conteúdo e fortalecimento de relações pessoais e profissionais.

Quais são as redes sociais mais usadas no Brasil?

No Brasil, o uso predominante de redes sociais inclui o Facebook, Instagram, WhatsApp, e o YouTube.

Quais são as redes sociais mais usadas em 2024?

Em 2024, plataformas como TikTok, YouTube, Instagram e WhatsApp continuam com alta popularidade, refletindo a preferência por conteúdo visual e interativo.

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