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276 milhões de pessoas com fome no mundo

Fome aumenta no mundo
Fome aumenta no mundo Direitos de autor Michael Probst/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved
Direitos de autor Michael Probst/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved
De  euronews
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ONU pede medidas para combater fome no mundo que se agravou com a guerra na Ucrânia

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A fome no mundo atinge números nunca antes vistos. Segundo a Organização das Nações Unidas, o número de pessoas em insegurança alimentar severa duplicou de 135 milhões, durante o período pré-pandemia, para os atuais 276 milhões.

O secretário-geral da ONU alertou para o facto de a guerra na Ucrânia estar a amplificar e a acelerar os efeitos de fatores como as desigualdades ou as alterações climáticas.

António Guterres pede medidas concretas:

"Não há solução eficaz para a crise de alimentos sem reintegrar a produção alimentar da Ucrânia, bem como os alimentos e fertilizantes produzidos pela Rússia e pela Bielorrússia, nos mercados mundiais - apesar da guerra. A Rússia deve permitir a exportação segura e protegida de cereais armazenados nos portos ucranianos. E os alimentos e fertilizantes russos devem ter acesso sem restrições aos mercados mundiais sem impedimentos indiretos".

O Banco Mundial anunciou que, nos próximos 15 meses, vai alocar 12 mil milhões de dólares, o equivalente a pouco mais de 11 mil e 400 milhões de euros, a projetos de combate à crise alimentar no planeta. A maior parte dos recursos destinar-se-á a países de África, Médio Oriente, Europa de Leste e centro e sul da Ásia.

"Esta é realmente uma crise que está prestes a piorar em comparação com a crise dos preços dos alimentos em 2007-2008, afetando muitas, muitas famílias pobres. Vemos já a insegurança alimentar a níveis muito elevados. Será utilizado para proteger as famílias pobres através do aumento das redes de segurança social. Vai ajudar os agricultores a prepararem-se para a próxima época de plantio. Será, também, utilizado para garantir que as restrições à exportação sejam evitadas de modo a que os alimentos e o comércio de alimentos permaneçam abertos, para evitar aumentos de preços", refere o diretor global de Agricultura e Alimentação do Banco Mundial, Martien van Nieuwkoop.

Em comunicado, o Banco Mundial referiu ainda que tem cerca de 19 mil milhões de dólares, o equivalente a 18 mil milhões de euros, não utilizados que poderão ser destinados a projetos diretamente ligados a problemas de segurança alimentar e nutricional.

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